2014

NOITE DE GUERRA NO MUSEU DO PRADO

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Sinopse

Em 1956 Rafael Alberti evoca o cerco de Madrid de 1936 e os militantes da república que lutaram na defesa da capital. A acção centra-se no Museu do Prado e na protecção das obras de arte que o museu encerra. Mas a memória do cerco e da resistência do povo de Madrid de 1936 conduz-nos rapidamente a equivalente situação de luta contra as tropas francesas em 1808 que Goya tão fortemente registou. E enquanto os milicianos da República levantam barricadas e transportam os quadros para as caves, as figuras dessas obras saem das pinturas para se juntarem generosamente aos resistentes, partilhando dos seus anseios, do seu ardor combativo, do seu humor à sua coragem. Cruzam-se memórias e realidades, mas é sempre o mesmo povo que enfrenta as tropas e que continuará a maior força na luta pela liberdade e pela transformação do Mundo.
Constatando que decorrem 40 anos sobre a estreia da “Noite de Guerra…” em Portugal, espectáculo que só foi possível com o fim da ditadura e a chegada da liberdade, o Teatro dos Aloés deliberou evocar essa radical mudança no teatro e na sociedade revisitando esse texto de Rafael Alberti, homenageando, também, os que antes lutaram pela liberdade, abrindo caminho para que fosse possível uma Democracia, uma justiça social e a possibilidade de se poderem expressar sem medo no teatro e na vida antes que regressem tempos obscuros. Assim, as nossas memórias e fantasmas integram o texto de Alberti estabelecendo uma ponte para os nossos dias no caleidoscópio das memórias evocadas.

Ficha Artística
Autor Rafael Alberti, Tradução Mário Barradas, Encenação José Peixoto Interpretação Adriana Moniz, Anna Eremin, Carlos Malvarez, Elsa Valentim, Jorge Silva, José Peixoto, Miguel Raposo, Nuno Nunes, Patrícia André, Rui M. Silva Cenário e Figurinos Marta Carreiras; Desenho de Luz José Carlos Nascimento; Efeitos Sonoros Rui Rebelo; Multimédia Aurélio Vasques; Execução Guarda-Roupa e Acessórios Maria Gonzaga; Assistência à Encenação Anna Eremin, Elsa Valentim; Investigação e Apoio à Dramaturgia Teresa Gonçalves; Produção Executiva Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio; Co-produção Teatro dos Aloés, TNSJ

Apresentações
Recreios da Amadora – De 19 a 30 de Março de 2014;
Teatro Nacional São João – 25 de Abril a 18 de Maio de 2014;
Auditório Municipal António Chainho (MITSA) 6 de Junho de Junho de 2014.

A CANÇÃO DE SETEMBRO

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Sinopse

De um gira-discos resgatado a uma infância feliz soa uma canção: September Song. Ao som desta,
entre as quatro paredes de um quarto decrépito, alugado por cem dólares, um ex-Super- Herói
chamado Alcino, a sua amada, Eurídice e Jack, um velho músico de Jazz, reúnem-se para viverem uma história de amor. Porém, uma mulher metediça, amante de revistas cor-de-rosa,
tudo vai fazer para acabar com essa harmonia de Jazz, reúnem-se para viverem uma história de amor. Porém, uma mulher metediça, amante de revistas cor-de-rosa,
tudo vai fazer para acabar com essa harmonia.

Ficha Artística
Autor Marcela Costa Encenação Jorge Silva Interpretação Anna Eremin, Catarina Guerreiro, Luís Barros, René Barbosa Cenário e Figurinos Teresa Varela Design de Luz Tasso Adamopoulos Fotografia Rui Carlos Mateus.Photography Música Filipe Melo Sonoplastia Pedro Carvalho Coreografia de Luta David Chen Cordeiro Design Gráfico Rui A. Pereira Produção Executiva Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio Produção Teatro Dos Aloés

Apresentações
Teatro Municipal Joaquim Benite – 11 a 14 de Setembro de 2014;
Teatro Municipal Mirita Casimiro – 18 a 21 de Setembro de 2014;
Recreios da Amadora – 24 a 28 de Setembro de 2014;
Damas e Varões Ilustres da Amadora;
Estreia 11 de Outubro 2014 nos Recreios da Amadora.

 

DAMAS E BARÕES ILUSTRES DA AMADORA

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Sinopse

Com o salão de festas a encher de convivas, D. Amadora e Mlle. Venteira, preparam-se para entrar em cena e começarem o espetáculo que os notáveis das artes locais fizeram para homenagear aquela terra e estrear os recém-inaugurados Recreios Desportivos. O problema é que a D. Porcalhota nunca mais chega e sem ela não se pode contar a história da Amadora. Enquanto esperam e não esperam pela freguesia em falta, D. Amadora e Mlle. Venteira revêm as quadras e canções que vão representar em palco e espreitam os muitos ilustres já sentados na plateia, o que só agrava o estado de nervos em que já se encontram.

Ficha Artística
Texto: Joana Marques, Maria João Cruz Direção: Elsa Valentim Interpretação: Catarina Guerreiro, Inês Melo Espaço Cénico, Imagem Gráfica, Fotografia: João Rodrigues Música: Miguel Tapadas Produção Executiva: Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio Produção: Teatro dos Aloés

Apresentações
Recreios da Amadora – 11 e 12 de Outubro de 2014;
Recreios da Amadora – 17 a 25 de Janeiro de 2015;
Recreios da Amadora – 17 a 20 de Setembro de 2015.

MANHÃS DE QUIETUDE

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Sinopse

Quatro horas da manhã. Um raio de luz acaba de poisar sobre a janela do Café da Paz. Alguns transeuntes saudam Salah, o dono do café, que arranja as suas pequenas mesas. A cidade acorda… e revela-se. Porque através dos olhos de Salah é todo um painel da vida popular de uma grande cidade que desfila sobre um fundo de quietude. Moussa, o professor; Mahmoud, o músico; Kheira, a eterna “noiva” e Ammi Moktar, seu pai sempre à espreita; o velho Hocine, que repara rádios; a pobre Houria que vê os filhos desaparecerem uns atrás dos outros. Com muita ternura e poesia, M’Hamed Benguettaf levanta por meias palavras um retrato trágico-cómico do seu país visto através do quotidiano de um povo que tenta preservar o essencial: a sua fé no futuro graças à sua juventude.

Quatro horas da manhã. Um raio de luz acaba de poisar sobre a janela do Café da Paz. Alguns transeuntes saudam Salah, o dono do café, que arranja as suas pequenas mesas. A cidade acorda… e revela-se. Porque através dos olhos de Salah é todo um painel da vida popular de uma grande cidade que desfila sobre um fundo de quietude. Moussa, o professor; Mahmoud, o músico; Kheira, a eterna “noiva” e Ammi Moktar, seu pai sempre à espreita; o velho Hocine, que repara rádios; a pobre Houria que vê os filhos desaparecerem uns atrás dos outros. Com muita ternura e poesia, M’Hamed Benguettaf levanta por meias palavras um retrato trágico-cómico do seu país visto através do quotidiano de um povo que tenta preservar o essencial: a sua fé no futuro graças à sua juventude.

Ficha Artística
Autor: M’ Hamed Benguettaf, Tradução: Mário Jacques, Encenação: José Peixoto, Interpretação: Jorge Silva, Cenário e Figurinos: Marta Carreiras, Desenho de Luz: José Carlos Nascimento, Música: Miguel Tapadas, Sonoplastia: Pedro Carvalho, Design Gráfico: Rui A. Pereira, Fotografia: Anabela Gonçalves, Produção Executiva: Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio, Produção: Teatro dos Aloés

Apresentações
Recreios da Amadora – 19 a 30 de Novembro de 2014;
Auditório Fernando Lopes Graça – 11 e 12 de Abril de 2015;
Centro Cultural Gonçalves Sapinho (Benedita) 16 de Abril de 2015;
Cineteatro João Mota (Sesimbra, Festival Setúbal) – 28 de Agosto de 2015;
Festival TODOS – 11 e 12 de Setembro de 2015.